MINISTÉRIO DO TRABALHO, GÉNERO E ACÇÃO SOCIAL


O Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) arrancou, esta Terça-feira, 16 de Dezembro, com uma reflexão sobre os estudos actuariais, com vista a apurar os diversos factores que influem no fortalecimento e sustentabilidade do sistema de segurança social obrigatório, gerido por esta instituição.

Organizado pelo INSS e ministrado, tecnicamente, pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que enviou a Maputo o especialista Andres Acuna-Ulate, a capacitação, com a duração de 4 dias, está a reflectir temas referentes aos pressupostos utilizados pelo consultor para a elaboração do estudo actuarial, a análise do modelo actuarial utilizado pelo consultor, a análise da consistência dos dados e a elaboração dos testes de sensibilidade.

Falando na abertura do evento, a directora de Seguro Social no Instituto Nacional de Segurança Social, Hermenegilda Maria Carlos, apelou à dedicação e o empenho de todos os participantes, que vieram das províncias e dos serviços centrais, para que obtenham um estudo muito realístico e ajustado à realidade do nosso país.

Porque tal, frisou Hermenegilda Carlos, ajudará aos decisores na tomada de medidas acertadas para o futuro do sistema de segurança social obrigatório, ao mesmo tempo que apontou a necessidade de os actuários assimilarem os conhecimentos partilhados durante a formação pelo consultor, para que, no futuro, sejam capazes de realizar estudos actuariais de forma autónoma, ou seja, através de técnicos nacionais.

Os estudos actuariais, frisa-se, constituem uma ferramenta essencial para a tomada de decisões baseadas em evidências, permitindo ao INSS, para o caso vertente, antecipar desafios, melhorar a gestão dos recursos e reforçar a confiança dos contribuintes, beneficiários e pensionistas do sistema, reafirmando o seu compromisso com a transparência, sustentabilidade e, sobretudo, alinhando-se às melhores práticas de gestão.