“Já não queremos sistemas manuais no INSS”, assim se pronunciou o Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), Francisco Mazoio, no encontro com a direcção da Matanuska, uma empresa que se dedica a produção da banana no distrito de Monapo, Província de Nampula.
A Matanuska é o único contribuinte do distrito de Monapo que ainda não está a utilizar o Sistema de Informação de Segurança Social de Moçambique (SISSMO). Com 2.700 trabalhadores, a empresa contribui para a Segurança Social com mais de um milhão de meticais.
O PCA do INSS apelou a empresa para acelerar o processo de cadastramento dos seus trabalhadores no SISSMO, por forma que a mesma passe a pagar as contribuições através daquele sistema moderno.
Francisco Mazoio pediu ainda a colaboração da direcção da empresa na sensibilização dos trabalhadores para tratarem a documentação pessoal, assim como para registarem os seus filhos, de forma a permitir celeridade na tramitação dos processos de prestações.
O director de Recursos Humanos da empresa, Pedro Zamba, explicou que a sua empresa tem tido boas relações de trabalho com a Direcção Distrital do INSS de Monapo, tendo apontado como preocupações, a demora na emissão de cartões de beneficiários e na resposta aos requerimentos de prestações.
Francisco Mazoio prometeu que o INSS vai envidar esforços com vista a reduzir o tempo de resposta aos requerimentos de prestações, tendo referido que a introdução do SISSMO visa criar celeridade no atendimento aos utentes do Sistema.
Explicou que, no âmbito da implantação do SISSMO, os actuais cartões de beneficiários serão paulatinamente substituídos por outros biométricos, pelo que os trabalhadores serão contemplados à medida da sua emissão.