Província de Maputo – (09/08/2021) – 15 técnicos do INSS, em representação de diversas áreas dos Serviços Centrais, estão a ser capacitados desde esta Segunda-feira em técnicas de elaboração do plano estratégico.
A formação, que decorre na Ponta D´Ouro, no Posto Administrativo de Zitundo, distrito de Matutuine, tem como objectivo munir os participantes de princípios e técnicas que lhes permitam realizar e orientar trabalhos para a elaboração do Plano Estratégico do INSS.
Intervindo na abertura do evento, em representação do Director Geral do INSS, a Directora de Seguro Social, Hermenegilda Maria Carlos, destacou a relevância da capacitação, na medida em que consolida as experiências técnico-profissionais e académicas diferenciadas, principalmente na percepção e interpretação das técnicas e métodos de elaboração do plano estratégico. Acrescentou ser necessária a harmonização de tais ferramentas no seio da equipe de trabalho, de modo a criar-se uma visão, coesão e coerência ao longo do respectivo processo.
Hermenegilda Maria Carlos destacou que o planeamento estratégico nas instituições permite torná-las mais preparadas para as mudanças internas e externas, pelo que deve ser encarado como um processo de determinação de objectivos e metas organizacionais de médio e longo prazo, assim como a orientação de acções e recursos para atingir tais objectivos tendo como base a relação da organização com os seus ambientes interno e externo.
Referiu ser dentro do mesmo espírito que o INSS criou uma equipa multissectorial, com vista a elaboração do Plano Estratégico 2022-2027, actividade que terá a duração de aproximadamente seis meses.
“A nossa expectativa é que sejam incluídos neste processo todos os interessados, sobretudo os trabalhadores e os empregadores que são os verdadeiros donos do Sistema”, acrescentou.
A capacitação, que terá a duração de cinco dias, tem como facilitadores docentes da Universidade Eduardo Mondlane, nomeadamente Patrício Langa e Xavier Muianga. Falando aos participantes, Patrício Langa destacou a importância da planificação estratégica das actividades, que segundo defendeu, deve ser o caminho que as instituições devem seguir.