Joanesburgo – (07/06/2022) – A segunda fase do processo de sensibilização e inscrição no Sistema de Segurança Social de trabalhadores moçambicanos na República da África do Sul (RSA), arrancou esta Segunda-Feira.
O trabalho é levado a cabo por técnicos do INSS, da Direcção do Trabalho Migratório (DTM) e dos Serviços de Administração do Trabalho na África do Sul (SATAS).
Na primeira fase, que decorreu de 26 de Abril a 24 de Maio do ano em curso, foram sensibilizados mais de 10 mil trabalhadores moçambicanos.
Nos encontros realizados, inclui-se os contactos directos com os mineiros nas diferentes companhias em diversas regiões como Welkom, Rustenburg, Marikana, Klerksdorp e Rasimone, com os trabalhadores do sector informal, líderes comunitários, para além da partilha de informações sobre o Sistema de Segurança Social e interacção através de diversas plataformas de comunicação existentes, a exemplo de grupos de whatsapp existentes no seio dos trabalhadores, com enfoque para os mineiros.
Os mais de mil contactos directos havidos culminaram com a inscrição no Sistema de Segurança Social de mais de 200 trabalhadores, maioritariamente constituídos por mineiros.
Com vista a facilitar a comunicação com os trabalhadores já inscritos, foi criado um grupo de whatsapp, onde os técnicos do INSS tem estado a partilhar informações relativas a inscrição e descontos ao Sistema, bem como a esclarecer dúvidas.
Esta segunda fase contará com um maior envolvimento de representantes regionais da Associação dos Trabalhadores das Minas e Farmas da África do Sul (ATMIFAS), que reafirmam a sua determinação em aderirem ao Sistema de Segurança Social, como forma de garantirem a subsistência nas situações de falta ou diminuição de capacidade para o trabalho.
A ATMIFAS possui na RSA 10 representações regionais, nomeadamente em Welkom, Carletonville, Rustenburg, Mpumalanga, Marikana, Northern, Krondal, Klerksdorp, BRPM (Bafokeng Rasimone Platinum Mine) e Secunda.
Segundo dados disponíveis, existem na RAS perto de 19 mil no sector mineiro, 9 mil no sector agrário e centenas de moçambicanos no sector informal.