As cidades de Nampula, norte do país, e de Chimoio, no centro, foram palco, há dias, de dois seminários promovidos pelo Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), que tinham como objectivo a divulgação do Regulamento dos Sistemas de Segurança de Informação do Instituto Nacional de Segurança Social (RESSI).
No total dos dois seminários foram capacitados 93 técnicos ligados à matéria, cuja acção formativa teve como objectivo principal a elevação do nível de conhecimento dos visados, com vista à melhoria da qualidade técnica e profissional, sobretudo em aspectos relacionados à segurança dos sistemas de Informação usados pelo INSS. Os quadros em formação abordaram, ainda, sobre como garantir a segurança cibernética no ambiente de trabalho, tendo em vista a protecção dos seus perfis contra possíveis ameaças e acções maléficas perpetradas por terceiros.
Para a delegada provincial do INSS em Manica, Flor Bela da Conceição Chibique, discursando na cerimónia de abertura do curso em Chimoio, cidade que contou com a participação de 41 técnicos do INSS, provenientes das províncias de Tete, Manica e Sofala, bem como dos serviços centrais, aquele tipo de capacitações é pertinente, por constituir uma forma de elevar e conferir competências técnicas aos quadros, em matérias ligadas ao instrumento ora em divulgação.
Enquanto isso, o seminário da cidade de Nampula envolveu 52 funcionários do INSS, provenientes das províncias de Nampula, Niassa e Zambézia, para além dos da sede em Maputo. No acto da abertura, a chefe do departamento de seguro social, na delegação provincial do INSS em Nampula, Arcelina Francisco Maringue Come, falando em representação do delegado provincial do INSS, igualmente sublinhou a importância do curso, avançando que a segurança da informação é hoje um campo em constante evolução, cuja implementação das melhores práticas para proteger os sistemas é um imperativo da instituição, porque tal construi uma confiança da sociedade ao sistema gerido pelo INSS.
Importa salientar que o INSS operou, nos últimos anos, mudanças de vulto no seu sistema, através de uma revolução tecnológica, desde as actividades de administração de sistemas até ao suporte aos utilizadores, com destaque para este período de cerca de 10 anos da implementação do Sistema de Informação da Segurança Social (SISSMO).