Maputo - (23/08/2023) - A instalação de postos de atendimento do INSS, em diferentes regiões do país, está a aliviar os utentes dos serviços prestados por esta instituição, sobretudo pensionistas, trabalhadores e contribuintes, do ponto de vista de encurtamento de distâncias que percorriam antes para encontrá-los, assim como na redução de custos diversos.
A estratégia inclusiva do governo, de levar os serviços até mais perto dos cidadãos, através da expansão territorial da rede imobiliária do sector, implementada pelo INSS, encontra-se num bom ritmo, estando já a facilitar o atendimento ao público das zonas ou locais onde os serviços da instituição ainda não se encontrem estabelecidos, em termos de instalações.
É assim que para o Quinquénio 2020 – 2024, nas três regiões do país, nomeadamente Norte, Centro e Sul, o INSS planificou a construção de um total de 74 postos de atendimento, num modelo monolítico, ou seja, de alvenaria, para garantir uma infra-estrutura resiliente e de qualidade.
Este modelo de postos de atendimentos em construção em todas as regiões do país compreende um conjunto de infra-estruturas e serviços adjacentes, e não apenas a casa principal, que leva um acabamento em mármore e alumínio, um tecto falso, um muro de vedação, uma pavimentação, jardim no pátio, para além de uma guarita, um portão com uma cerca eléctrica e um alpendre para viaturas.
O modelo conta, ainda, com um furo de água, com o respectivo suporte e tanques, um depósito subterrâneo, um sistema de vídeo vigilância e um gerador eléctrico próprio, assim como duas casas de banho, sendo uma interna e outra externa. O custo total da obra inclui, ainda, a instalação da rede de base de dados do SISSMO (Serviço de Informação da Segurança Social de Moçambique).
Importa sublinhar que o custo para a construção de cada posto de atendimento deste modelo varia de acordo com o mercado local, isto é, depende do preço de material na respectiva zona onde se localiza, em que, a título de exemplo, os valores mais baixos têm sido, normalmente, referentes à zona sul, sendo que os intermédios são praticados aqueles praticados no centro, enquanto a região norte apresenta como sendo aquela com os valores mais altos.
De referir que o contrato de empreitada celebrado com os empreiteiros adjudicados para cada obra é responsável pela execução de todas as partes componentes do posto de atendimento.
Já inaugurados e em funcionamento encontram-se os postos de atendimento de KaTembe e KaNyaka (cidade de Maputo), Xinavane (província de Maputo), Marrupa (Niassa), Nhamayabué (distrito de Mutarara, Tete), Mossurize (Manica) e Namialo (distrito de Meconta, Nampula). Enquanto isso, outros seis postos de atendimento serão inaugurados, brevemente, em diversas províncias, nomeadamente Niassa (Mandimba), Inhambane (Massinga e Zavala), Sofala (Chemba e Caia), Gaza (Mapai), Manica (Guro) e Cabo Delgado (Chiúre).
Ainda em processo de construção estão os postos de atendimento de Gilé, Mopeia, Namacurra, Nicoadala e Pebane (Zambézia), Maúa (Niassa), Govuro, Inhassoro e Mabote (Inhambane), Gondola, Machaze e Vandúzi (Manica), Caia e Muxúngue (Sofala), Quissanga (Cabo Delgado), Cahora Bassa e Macanga (Tete), Ilha de Moçambique, Moma e Ribáue (Nampula) e Bilene (Gaza).
